segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Trituradora de ossos

A maratona dos deslocamentos continuou ontem. E eu, que pensava que a pior parte já tinha passado, dei com os burros n'água.

Como o aeroporto de Luena está interditado, alugamos um carro em Saurimo e partimos para Luena no domingo de manhã. A distância entre as duas cidades é de 260km, praticamente a mesma que liga Pelotas a Porto Alegre. O preço da passagem de Pelotas a Porto é de uns R$50. A empresa pagou US$600 para o motorista que nos trouxe. Acham muito? Eu, se fosse ele, não faria nem por US$1000. Um doce para quem adivinhar em quanto tempo fizemos o trajeto! :P Dou-lhe um, dou-lhe duas, dou-lhe três. Apostas?

Pois então... Oito! Isso mesmo. Ficamos OITO horas na estrada! Saímos às 8h e chegamos às 16h. Paradas apenas para a Palmeira que vos escreve tomar Plasil. Duas vezes. Era isso ou emporcalhar o carro. Não é de se espantar: quem não consegue andar de barco viking (nem de bailarina, né mano...) sem vomitar também não conseguiria passar bem em uma estrada trituradora de ossos.


Estou com um roxão nas costas, de tanto bater na lateral do carro e também é possível que meu estômago tenha trocado de lugar com os meus pulmões... Hehehehe Sério! Vocês não têm noção do que era aquela estrada. Essa foto aí de cima é de uma das partes que estava melhorzinha. Deixo que vocês imaginem o resto.

Mas chegamos. Dizem que é o que importa, né? Só não quero pensar em como vai ser a volta. Sorte que o estoque de Plasil está cheio!

3 comentários:

  1. Que horror!!! Tadinha da Palmeira!!! Que inferno de estrada... meu senhor!!! São muitas emoções, hein Palmeira!?!?!?!?! Um beijão!!! Miss you!!!

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  2. Não deve ter sido nada legal... :P
    Tu tinhas me contado, mas quando li já não lembrava mais. Eu apostei e errei! hehehehehe
    Oito horas, com essa estrada, é cruel!
    Beijo

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  3. Bem, foram 8h com o carro em movimento, o quejá é uma vantagem apreciável. Aqui, gastamos os tubos para tentar cruzar a Amazônia,orgulho da engenharia nacional,e os carros e caminhões atolavam (e atolam), só não posso dizer até o pescoço porque carro não o tem, e o motorista que tem só saia do carro quando se agarrasse num cipó.Levavam dias para sair da enrascada. Vê que tudo é relativo, na comparação, andaste por uma pista de fórmula um...

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