Atendendo a pedidos, vou falar sobre meu assunto favorito e contar sobre minhas peripécias banheirísticas na bela Luanda. O primeiro post será relaxante, o segundo não será tão delicado... :D
Tudo começou quando saí do aeroporto e cheguei em casa. Como vocês já sabem, divido o ap com 3 pessoas, que logo me avisaram sobre a maior dificuldade do local: a falta de água. Reza a lenda que aqui em casa tem água corrente (durante alguns escassos minutos) em dois períodos do dia: por volta das 6h e das 19h. O pessoal aproveita essas duas maravilhosas brechas concedidas pelo poder superior e estoca o máximo possível de água para utilizar no decorrer do dia. Ainda não presenciei o milagre.
Chegando no recinto entendi que o preparar tudo resumia-se a encher os baldes (tá, não sei o que eu esperava, talvez que a água estivesse quente ou que tivesse acontecido um milagre e o chuveiro estivesse funcionando...). Bom, o fato é que entrei na banheira e... bateu o desespero! Olhei pro primeiro balde, depois pro segundo. Olhei pra cuia e pro sabonete. Respirei fundo e tentei controlar o pânico: “vamos lá, uma coisa de cada vez”. Raciocinei: primeiro a pessoa tem que molhar o corpo. Logo, peguei a cuia e... quase morri com a água gelada! Daí pensei: quer saber, o melhor é acabar logo com a tortura.
Depois de respirar fundo várias vezes (como quem se prepara para puxar o papel de depilação, sabe?) fiquei em pé na banheira, me preparei e comecei a pular e a me jogar água fria com a cuia. Reprimi os gritinhos e fiquei pulando fazendo a respiração de cachorrinho (aquela de grávida com contrações). Após o choque inicial, me ensaboei e fiquei bem cheirosinha. O problema foi tirar o diabo da espuma do corpo depois. Se tu seguras a cuia com a mão esquerda consegues jogar água no braço direito, mas a água só escorre pelo corpo e não tem muito efeito: o braço continua ensaboado. Então tens que te contorcer para tentar tirar a espuma do braço direito com a mão direita mesmo porque a esquerda está segurando a cuia. Depois passas a cuia para a mão direita para poder tirar o que faltou com a mão esquerda... Bom, é uma confusão. Ainda bem que não tinha ninguém olhando porque foi patético!
Bibi esqueceu que já passou por momentos semelhantes em Belém? Pois é, a vovó lhe deu algumas dicas, tente fazer uso delas agora. Pedi pro seu pai lhe lembrar que pode-se 'quebrar' a temperatura da água fria com água quente. Tente, você vai ver que dá certo.
ResponderExcluirMas como a Luisa, também estou esperando pelas notícias do primeiro numero dois... Beijão, minha filha, que Deus lhe abençoe
Hahahahaha! É, não é bem o que estamos acostumados, mas tudo bem. Um mero problema de logística! :P
ResponderExcluirVê se te lava direitinho! ;)
Beijo!
uhauauhauhauha
ResponderExcluirmuito engraçado! não te preocupa que com o tempo tu pega jeito... hehehe
legal receber notícias! agora vou respirar fundo e ler o segundo post... hehehe
bjos
Caraca, água fria?!?!?! Acho que eu não sobreviveria, hehe. :o)
ResponderExcluirEu quase morri de rir com o post do cocô porque eu ainda não tinha lido esse (estou lendo do mais novo para o mais antigo). Cara, você tem que ser escritora e não psicóloga!!!! Teus textos são incrivelmente hilários!!! Beijinhos, Tchuca.
ResponderExcluirProblema de água EU entendo muito bem... O mais engraçado é lembrar do primeiro banho de cuia da Biba, gemidos, granidos, choromingos, huahua, lembra?
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