O povo quer saber como é a minha rotina em Luanda. Pois bem.
Em primeiro lugar, descobri que não moro em Luanda. Quer dizer, moro na província de Luanda, mas o nome do município é Kilamba Kiaxi. Fiquei chocada... Vocês sabiam que não existe um município chamado Luanda? Esse é o nome da província que é a capital do país, mas não de um município. No fim das contas acho que é como se a província deles fosse o que chamamos de cidade e os municípios fossem os bairros. Mas isso só simplificando porque não é beeem assim. Quando/se eu entender como funciona, conto pra vocês!
Mas vamos lá. Sobre a rotina:
Normalmente eu acordo por volta das 7:15, me arrumo vagarosamente, como alguma coisa rápida (ainda não acertei muito bem com o café da manhã), espero as gurias chamarem um dos motoristas da empresa e vou com elas para o escritório. Trabalho durante a manhã e volto pra casa para almoçar. Retorno para a empresa por volta das 14h e trabalho até umas 18, 19h.
Quando cheguei aqui disseram que eu poderia trabalhar em casa se quisesse, mas acaba sendo muito entediante ficar sempre no mesmo lugar, então prefiro dar uma socializada na empresa. Temos uma sala muito boa para o projeto e dá pra trabalhar legal enquanto tomo o meu chimarrão sagrado de cada dia. Consegui contrabandear 3kg de erva na vinda pra cá e, como trouxe uma cuia pequena, espero que o estoque dure bastante!
Essa semana foi uma correria danada porque estamos em fase final de elaboração do instrumento que vamos utilizar na pesquisa. Quinta fomos a uma província chamada Cacuaco (aquela da foto bonita) para aplicar o piloto. O resultado foi excelente! Conseguimos definir vários aspectos metodológicos e fiquei super animada!
Ontem tivemos uma reunião no Ministério da Educação (MED) para discutir o draft da pesquisa. Além da nossa equipe, também participaram da reunião um gestor do MED e uma consultora do UNICEF. Foi bem legal porque, como recém cheguei do Brasil, eles pediram que eu me apresentasse. Como sou pouco modesta (rsrs) e boa de marketing, falei bastante da minha experiência com pesquisa, do mestrado e do CEP-Rua. Eles pareceram ficar bem impressionados. Adorei! Acho que vou seguir os conselhos do Alê e dizer pra consultora do UNICEF que sou amiga do Didi. Quem sabe não consigo uma vaguinha por lá... :D
Quero mais!!! Conta mais, Moreina!! :D
ResponderExcluirIsso foi só um aperitivo, né? ;P
Smack
Égua, poderosa a minha filha! Beijão
ResponderExcluirUhul Bibaaa!!
ResponderExcluirEssa tem bala na agulha!!
hahaha
Beeeijo
Que diveeer!!!
ResponderExcluirQue massa, curti o teu dia!! Agora conta os outros!! hehehe E como são os fins de semana? E as diferenças na parte rica e pobre da cidade? Fiquei impressionada com as fotos das casonas em comparação com o resto da cidade. Tudo bem que tem aqui no Brasil também, mas tem também uns meio termo... Aí tem classe média? =P
Beijoss
Oi, Airi! Bom saber que vc já está começando a se desembaraçar aí em Angola. Fico contente em saber que o trabalho por aí está indo a pleno vapor. Que beleza, hein! Que curioso esse lance das fotos. Acho as explicações que deu muito plausíveis. Provavelmente é isso mesmo que acontece. Mas, com um pouco de esperteza, a gente sempre acha boas táticas para contornar empecilhos. E criatividade é o que não lhe falta. Foi excelente a sacada de tirar fotos de dentro do carro. No final das contas, dará até um toque de arte às fotinhas. Ah! Ah! Ah! Boas andanças, Airi. Beijo grande.
ResponderExcluirCom jeito e palco sempre dá festa. Uma boa caracteristica, e eu sei que a tens,é a de não perder oportunidades. Deu chance não deixa pra depois. O pessoal gosta, tu gostas e pouco a pouco vais ocupando o teu espaço. Beijos.
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